A energia de biomassa representa uma oportunidade significativa para o Brasil diversificar sua matriz energética. O país é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, gerando grande volume de resíduos que podem ser convertidos em energia.
A biomassa inclui bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, casca de arroz, esterco animal e resíduos urbanos. Através de processos de combustão, gaseificação ou biodigestão, esses materiais podem gerar eletricidade e calor.
O setor sucroenergético é o principal utilizador de biomassa no Brasil. Usinas de açúcar e etanol queimam bagaço de cana para produzir energia elétrica, muitas vezes gerando excedente que é vendido para a rede das distribuidoras.
Apesar do potencial, a geração de energia de biomassa representa apenas cerca de 9% da matriz elétrica brasileira. Especialistas apontam que faltam incentivos e políticas públicas para expandir essa fonte, que é renovável, firme e complementar a outras tecnologias.
A biomassa oferece vantagens como disponibilidade constante (diferente de solar e eólica), aproveitamento de resíduos que seriam descartados e geração de emprego no meio rural. Com investimentos adequados, essa fonte poderia ter participação muito maior no sistema elétrico nacional.